naquele dia, justo aquele dia ela acordou melancólica, triste, deprimida e sem conseguir enxergar as cores. Justo naquele dia foi acordada de um sono profundo e se viu obrigada a passar mal pelas ruas calorentas. Justo naquela tarde, foi acordada por uma cólica insuportável. Justo naquela tarde quis comer tudo que via pela frente. Justo naquela tarde tinha que entregar o dvd com dois dias de atraso. Justo naquela noite passou um filme de amor lindo na tv. Justo naquela noite, precisava que tudo fosse igual ao de costume. Justo naquela noite precisava de um cigarro. Justo naquela noite não tinha o cigarro nem companhia. Naquele dia, justo aquele dia que acordou melancólica, triste, deprimida e cega.
O que a salvou foi a chuva que pegou enquanto voltava da academia. Mas justo aquele dia, a chuva não veio forte. Foi uma chuvinha a toa. Compatível ao dia oco.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O Fim
E ta chegando no final de 2011. Final das coisas é meio triste, né? Final de uma novela que você estava amando. Final das férias. Final daquela comida incrível. Final de namoro. Mas atrelado e misturado ao fim das coisas, se confirma o início de tantas outras. E quando chega ao fim de um ano, eu me pego fazendo um balanço das coisas que me emocionaram, pessoas que me surpreenderam, momentos incríveis que ficarão guardados na memória de 2011. O mais alucinadamente brilhante de chegar ao final de cada ano, é saber que um segundo após o seu término, inicia-se outro. E diante do desconhecido, ter que aceita-lo, sem preconceito ou medo. Com peitos abertos, alma livre e o pulmões cheios de esperança, quero me encontrar com 2012 e viver, gastar, desvendar tudo que eu puder dele. Até, enfim, ele me dizer adeus. E quando chegar o Final da vida, que ele possa ser mais um brilho de lembrança doce dentre tantos anos, dentre tantas histórias. De todas as minhas possíveis vidas.
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