Amor verdadeiro só se for o meu e o seu, o nosso. Porque o resto é brincadeira de criança, que sem ter o que fazer, resolve tentar amar. que se apega, que se desespera, que se atropela.
O nosso é assim, amor com 4 letras, 2 vogais e 2 consoantes. Assim que se depara reconhece, e não podendo ser partilhado tenta fugir.. mas não consegue.
É só olhar que o coração dispara, se transformando em bateria vencedora no carnaval da Sapucaí.
O que existe depois do nosso desmedido amor, é alguma coisa que podemos chamar de carinho, compaixão, desejo, compatibilidade. Uma vontade tamanha de se aproximar do que conseguimos em instantes.
Quando se depara com o amor a gente suspira. o peito chora. a boca saliva. as pernas estremecem. as mãos suam. os olhos não piscam.
Quando é amor pode-se tentar fugir. se esconder. se esquivar. interromper.
Tenta-se muito em vão. O amor sempre é correspondido. Sempre. Mesmo que o universo conspire contra ou a favor, não importa.
O sentimento não para. não congela. não se espatifa. não se destrói. não se modifica. não se substitui.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Um pouco de Vinícius
Ausência
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Vinícius de Moraes
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Vinícius de Moraes
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Amor de Bicho
Ela reage sempre que me aproximo. Dependendo de como me aproximo ela se encolhe todinha, faz como um caracol. Coloco a mão sobre sua cabeça e ela cheira, e beija e finge que morde. As vezes também acontece dela estar tão molenga mergulhada em preguicinha e dengo, que nem se dá ao trabalho de manifestações. Apenas me acompanha com seus olhinhos cheios de ternura inocente. Nessas horas sinto que ela clama por um pouco de carinho. Eu aproveito pra abraçar todo o seu corpo, e a puxo pra perto da minha barriga só com uma das mãos. Em poucos segundos percebo que uma parte do meu corpo ganha o calor que ela abriga diariamente. Ela se vira de barriga pra cima. Massageio, cheiro e beijo. Ela me olha. Eu a olho.
Agora ela está dormindo, com a cabeça no meu travesseiro, como uma criança que acabou de beber leite de mãe. Há tanto amor depositado nela. Ela sempre retribui o amor depositado. Ela sempre entende o que quero. Ela sempre faz o que desejo.
Convívio mais doce e sincero que já tive. A gente se entende, e nunca compartilhamos palavras. Não há essa possibilidade. Mas é isso que torna tão grande e sereno esse amor, essa compreensão. Não sei. Sei que, são sete anos compartilhando carinhos, brincadeiras e travesseiro.
Agora ela está dormindo, com a cabeça no meu travesseiro, como uma criança que acabou de beber leite de mãe. Há tanto amor depositado nela. Ela sempre retribui o amor depositado. Ela sempre entende o que quero. Ela sempre faz o que desejo.
Convívio mais doce e sincero que já tive. A gente se entende, e nunca compartilhamos palavras. Não há essa possibilidade. Mas é isso que torna tão grande e sereno esse amor, essa compreensão. Não sei. Sei que, são sete anos compartilhando carinhos, brincadeiras e travesseiro.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Simplicidade segundo Ana
As coisas precisam da gente pra ter sentido.
A gente é quem dá sentido as coisas que não fazem mais sentido.
A gente é quem diz qual é a cor e o perfume que a gente quer viver.
A gente é quem faz as coisas existirem.
A gente é quem vive.
E viver pode ser tão simples como a gente e as coisas.
A gente é quem dá sentido as coisas que não fazem mais sentido.
A gente é quem diz qual é a cor e o perfume que a gente quer viver.
A gente é quem faz as coisas existirem.
A gente é quem vive.
E viver pode ser tão simples como a gente e as coisas.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Wikipédia II
Permitam-se
Para ocorrer o amor, não importando os níveis: se social, afetivo, paternal ou maternal, fraternal - que é o amor entre irmãos e companheiros - deve obrigatoriamente ser permitido. O que significa ser amor permitido? Bem, de fato quase nunca pensa-se sobre isso porque passa tão despercebido que atribui-se a um comportamento natural do ser humano ou de outros seres vivos. Mas não, a permissão aqui referida toma-se por base um sentimento de reciprocidade capaz de dar início e alargar as relações de afetividade entre duas ou mais pessoas ou seres que estão em contato e que por ventura vêm a nutrir um sentimento de afeição ou amor entre si.
A permissão ocorre em um nível de aceitação natural, mental ou físico, no qual o ser dá abertura ao outro sem que sejam necessárias quaisquer obrigações ou atitudes desmeritórias ou confusas de nenhuma das partes. A liberdade de amar, quando o sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo e não somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, quiçá eternamente enquanto dure e mais nas lembranças e memórias.
Por que você me ama? Porque você permitiu. Essa frase remete ao mais simples mecanismo de reciprocidade e lealdade, se um pergunta ao outro a razão de seu sentimento de amor em direção a ele, a resposta só poderia ser essa. A razão do sentimento de amor em direção à outra pessoa recaí na própria pessoa amada, que em seus gestos, palavras, pensamentos e ações conferiu permissão a que a outra pessoa ou ser - podendo até ser um animal de estimação - o dedicasse aquele sentimento de amor.
O amor pode ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto é um sentimento, dessa forma é abstrato, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o sentimento primário e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocínio natural.
Todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar, e é notoriamente reconhecido que sem amor a criatura não sobrevive conquanto o amor equilibra e traz a paz de espírito quando é necessário.
Para ocorrer o amor, não importando os níveis: se social, afetivo, paternal ou maternal, fraternal - que é o amor entre irmãos e companheiros - deve obrigatoriamente ser permitido. O que significa ser amor permitido? Bem, de fato quase nunca pensa-se sobre isso porque passa tão despercebido que atribui-se a um comportamento natural do ser humano ou de outros seres vivos. Mas não, a permissão aqui referida toma-se por base um sentimento de reciprocidade capaz de dar início e alargar as relações de afetividade entre duas ou mais pessoas ou seres que estão em contato e que por ventura vêm a nutrir um sentimento de afeição ou amor entre si.
A permissão ocorre em um nível de aceitação natural, mental ou físico, no qual o ser dá abertura ao outro sem que sejam necessárias quaisquer obrigações ou atitudes desmeritórias ou confusas de nenhuma das partes. A liberdade de amar, quando o sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo e não somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, quiçá eternamente enquanto dure e mais nas lembranças e memórias.
Por que você me ama? Porque você permitiu. Essa frase remete ao mais simples mecanismo de reciprocidade e lealdade, se um pergunta ao outro a razão de seu sentimento de amor em direção a ele, a resposta só poderia ser essa. A razão do sentimento de amor em direção à outra pessoa recaí na própria pessoa amada, que em seus gestos, palavras, pensamentos e ações conferiu permissão a que a outra pessoa ou ser - podendo até ser um animal de estimação - o dedicasse aquele sentimento de amor.
O amor pode ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto é um sentimento, dessa forma é abstrato, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o sentimento primário e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocínio natural.
Todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar, e é notoriamente reconhecido que sem amor a criatura não sobrevive conquanto o amor equilibra e traz a paz de espírito quando é necessário.
Wikipédia I
passado?
Diz-se do evento que não mais ocorre ou da coisa que não mais existe
Diz-se do que está fora de moda ou caiu em desuso.
Diz-se das frutas que, devido ao tempo decorrido, não estão mais apropriadas para o consumo.
presente?
Algo que é dado. dádiva.
futuro?
É o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido.
Referente a algo que irá acontecer.
O futuro é o estado utilizado na mecânica clássica para dizer algo que está por vir.
Que ainda não aconteceu (mas vai).
Na mecânica quântica já não existe a figura de futuro, pois esta atua de forma atemporal.
tempo?
Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto o primeiro refere-se ao tempo cronológico (ou sequencial) que pode ser medido, esse último significa "o momento certo" ou "oportuno": um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. Em teologia descreve a forma qualitativa do tempo (o "tempo de Deus"), enquanto chronos é de natureza quantitativa (o "tempo dos homens").
Pode-se dizer que um acontecimento ocorre depois de outro acontecimento. Além disso, pode-se medir o quanto um acontecimento ocorre depois de outro. Esta resposta relativa ao quanto é a quantidade de tempo entre estes dois acontecimentos. A separação dos dois acontecimentos é um intervalo; a quantidade desse intervalo é a duração.
Diz-se do evento que não mais ocorre ou da coisa que não mais existe
Diz-se do que está fora de moda ou caiu em desuso.
Diz-se das frutas que, devido ao tempo decorrido, não estão mais apropriadas para o consumo.
presente?
Algo que é dado. dádiva.
futuro?
É o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido.
Referente a algo que irá acontecer.
O futuro é o estado utilizado na mecânica clássica para dizer algo que está por vir.
Que ainda não aconteceu (mas vai).
Na mecânica quântica já não existe a figura de futuro, pois esta atua de forma atemporal.
tempo?
Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto o primeiro refere-se ao tempo cronológico (ou sequencial) que pode ser medido, esse último significa "o momento certo" ou "oportuno": um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. Em teologia descreve a forma qualitativa do tempo (o "tempo de Deus"), enquanto chronos é de natureza quantitativa (o "tempo dos homens").
Pode-se dizer que um acontecimento ocorre depois de outro acontecimento. Além disso, pode-se medir o quanto um acontecimento ocorre depois de outro. Esta resposta relativa ao quanto é a quantidade de tempo entre estes dois acontecimentos. A separação dos dois acontecimentos é um intervalo; a quantidade desse intervalo é a duração.
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