tô exaurida num ritmo epiléptico exutório não enxergo as mais plausíveis aberrações degradantes, como um voyer que se deleita no extase eficaz ,polvilho polem da flor de lótus no peito que centrifuga azedume. E vejo o cheiro e enxergo o som e sinto a cor. Com sincera doçura triste te confesso: nem queria viver tal anacronismo.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Coisas que
Coisas que não me esqueço.
Coisas que já esqueci.
Coisas que quero lembrar.
Coisas que não valem mais a pena.
Coisas que perdi por descaso.
Coisas que perdi no embalo.
Coisas que ganhei ao perder-me.
Coisas que encontrei ao perder-te.
Coisas que são mais que coisas.
Coisas que vem ao meu encontro.
Coisas que procuro.
Coisas que não me pertencem mais.
Coisas das quais nunca pertenci.
Coisas que não existem.
Coisas que coexistem.
Coisas que ainda não vejo.
Coisas que não pude dar.
Coisas que me escaparam.
Coisas que nunca existiram.
Coisas que sempre existiram.
Coisas que nunca param de ser.
Coisas que quero ter.
Coisas que posso vê.
Coisas que sinto ao saber.
Coisas que pego por me pertencer.
Coisas das quais espero viver.
Coisas que já esqueci.
Coisas que quero lembrar.
Coisas que não valem mais a pena.
Coisas que perdi por descaso.
Coisas que perdi no embalo.
Coisas que ganhei ao perder-me.
Coisas que encontrei ao perder-te.
Coisas que são mais que coisas.
Coisas que vem ao meu encontro.
Coisas que procuro.
Coisas que não me pertencem mais.
Coisas das quais nunca pertenci.
Coisas que não existem.
Coisas que coexistem.
Coisas que ainda não vejo.
Coisas que não pude dar.
Coisas que me escaparam.
Coisas que nunca existiram.
Coisas que sempre existiram.
Coisas que nunca param de ser.
Coisas que quero ter.
Coisas que posso vê.
Coisas que sinto ao saber.
Coisas que pego por me pertencer.
Coisas das quais espero viver.
domingo, 19 de julho de 2009
Confiança é a base do negócio
Ela - Quanto você confia em mim?
Ele - O suficiente pra deixar você me fazer não confiar mais.
Ela - Ops
Ele - O suficiente pra deixar você me fazer não confiar mais.
Ela - Ops
sábado, 18 de julho de 2009
Limpeza Da Alma.
Oi? Ahh to bem. É tão bom acordar bem, levantar bem e seguir bem, não é? Batimentos cardíacos normais. Pressão? não há pressão, há tranquilidade.. ahh tu ta falando da saúde.. sim.. normal.
Que venha a calmaria e que dessa vez permaneça. Dores que remédio não sabe curar, nunca mais! - por hoje. o meu corpo já expeliu pelos poros as essências imagéticas que me torturavam. Vejo o quintal pela primeira vez sendo cuidado do jeito que merece. Todas as quinquilharias repletas de ácaros e bactérias foram exterminadas, o talo minúsculo da árvore que não cresceu joguei fora com as folhas secas que caíram da árvore do vizinho feliz. Agora to respirando melhor ,consequentemente, estou dormindo sem o auxílio de entorpecentes ,consequentemente, a minha aparência física está reluzente. Ainda falta a última grande faxina que ta marcada pro início da semana.
Por enquanto continuo com os medicamentos, com a dieta e a vida, vivendo bem. E dessa vez melhor. Muito bem melhor. Obrigada.
Que venha a calmaria e que dessa vez permaneça. Dores que remédio não sabe curar, nunca mais! - por hoje. o meu corpo já expeliu pelos poros as essências imagéticas que me torturavam. Vejo o quintal pela primeira vez sendo cuidado do jeito que merece. Todas as quinquilharias repletas de ácaros e bactérias foram exterminadas, o talo minúsculo da árvore que não cresceu joguei fora com as folhas secas que caíram da árvore do vizinho feliz. Agora to respirando melhor ,consequentemente, estou dormindo sem o auxílio de entorpecentes ,consequentemente, a minha aparência física está reluzente. Ainda falta a última grande faxina que ta marcada pro início da semana.
Por enquanto continuo com os medicamentos, com a dieta e a vida, vivendo bem. E dessa vez melhor. Muito bem melhor. Obrigada.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
As vezes é preciso despertar
Acostumada a não se importar com nada vai andando pelos caminhos mais perigosos sem saber ao menos onde acontece algo que pode mudar a sua vida. Sabe que as coisas mudam.. as coisas andam sem precisar da nossa aprovação ou compreensão. Andava demais no escuro, no desconhecido, no onde nunca pôde imaginar ou não quis. Imaginava o que podia ser quando já o tinha e imaginava que podia ter imaginado não querer. Gostava do divertido encontro com o que ainda nem sonhara em imaginar. E sempre teve dificuldade em distinguir o que do quê. Até que levou uma pedrada na cabeça dura de vento que sopra pra longe os pensamentos. Até que viu que sonho é sonho e realidade é realidade. Até que despertou pra esse mundo sujo. Tomara que não tenha acordado tarde demais porque ela pretende sonhar mais um pouco.
sábado, 4 de julho de 2009
Só mais um ponto de vista.
E ter a certeza de alguma coisa é como se pudéssemos controlar as coisas ao nosso redor. Pretensão idiota de acharmos que somos o centro do universo se não controlamos nem a nós mesmos. Alguns se sentem livres para desvendarem novas formas de olhar pro mesmo mundo. Enquanto tantos se perdem fracassados em tentar se encaixar nos padrões manjados dessa sociedade suicidada.
Desesperado ele procura se encontrar sempre e confuso ele se encontra sempre perdido.
Desesperado ele procura se encontrar sempre e confuso ele se encontra sempre perdido.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
AHHHH O AMOR!
Quando ela era criança costumava colecionar frases e versos de desconhecidos, porém sábios! Quando ela era criança brincava com tudo, a vida era pura brincadeira, desenho animado e chocolate. Ela costumava colecionar versos sobre o amor. Quando ela era adolescente deu o seu primeiro beijo, e continuava colecionando versos de amor. Tinha um que ela não gostava muito, mas mesmo assim ela escrevia nos diários anuais. "O amor é uma flor roxa, que só nasce no coração dos trouxas" ela achava de muito mau gosto, e realmente não compreendia como o amor podia despertar tais sentimentos pequenos e mesquinhos que levasse alguém a escrever tal frase. Ela amava pela primeira vez, ou pelo menos achava que aquilo que sentira era amor. Mas não se achava uma trouxa. Ela foi aprendendo que o sentimento do amor é mutável. Porque amava e desamava e passava e ia.. e amava mais cada vez mais.. AHHH O AMOR! Entrava e saia e brincava e achava que sentia tal sentimento amado e idolatrado e desejado e amando tudo e todos e deixando os amores amados de lado que não eram mais. De repetente, sem mais nem menos, ela percebe que cresceu, que amou amores falsos, amor de passageiro de ônibus, trem e metrô. Descobriu que amor não é assim tão fácil de se encontrar. Descobriu a dor da tranquilidade de não ter quem amar se não ela própria. Amor verdadeiro dela para com ela e .. calmaria no peito.
Ela costumava colecionar frases e versos de amor quando era menininha e não sabia o que era o amor.
Ela não coleciona mais frases no diário. Parou com isso faz um bom tempo.
Na calmaria algo aconteceu, ela realmente não esperava e não acreditava e não entendia e não queria entender. Ela foi de cabeça se jogou num sentimento que enlouqueceu e abalou toda e qualquer estrutura. Algo completamente diferente.. de um tamanho que não se pode medir.
Ela ainda se sente confusa demais abalada demais desestruturada demais.
passou um caminhão em cima do músculo fundamental e impulsionador das suas emoções. Ela tá esmagado e ainda bate confuso e desesperado implorando pra viver.
Ela não sabe bem o que é, mas agora entende o significado da frase que escrevia nas agendas anuais da infância colorida de balões de festa e com cheiro de algodão-doce. Ela compreende e não gosta disso. Não gosta mesmo.
Ela costumava colecionar frases e versos de amor quando era menininha e não sabia o que era o amor.
Ela não coleciona mais frases no diário. Parou com isso faz um bom tempo.
Na calmaria algo aconteceu, ela realmente não esperava e não acreditava e não entendia e não queria entender. Ela foi de cabeça se jogou num sentimento que enlouqueceu e abalou toda e qualquer estrutura. Algo completamente diferente.. de um tamanho que não se pode medir.
Ela ainda se sente confusa demais abalada demais desestruturada demais.
passou um caminhão em cima do músculo fundamental e impulsionador das suas emoções. Ela tá esmagado e ainda bate confuso e desesperado implorando pra viver.
Ela não sabe bem o que é, mas agora entende o significado da frase que escrevia nas agendas anuais da infância colorida de balões de festa e com cheiro de algodão-doce. Ela compreende e não gosta disso. Não gosta mesmo.
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